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3 de fev. de 2012

Como identificar um pregador “animador de auditório” ( Recomendo)



O artigo em apreço não tem por objetivo traçar perfil de algum pregador famoso, mas sim alertar contra os mercenários vestidos de ovelhas que andam em nosso derredor. Que possamos tomar o cuidado de que os nossos nomes não estejam no rol de membros do conselho de animadores de auditório!
É tempo de tomarmos posição, pois daqui a pouco não acharemos quem pregue a Palavra, mas sobrarão aqueles que buscam entretenimento para o povo.Como identificar um animador de auditório? Abaixo estão algumas características nada virtuosas desses pregoeiros do triunfalismo utópico.
Os animadores de auditório amam a popularidade
Ter nomes em camisetas, em placas de denominações, ser cogitado por várias igrejas e ter agenda impossível de ser cumprida, eis o sonho de todo animador de auditório. Querem popularidade, fama, glória! Para isso foi chamado o pregador do evangelho? Esse deve ser o objetivo daqueles que dizem seguir o humilde Nazareno? Fama e muitos seguidores é sinal de aprovação divina? É claro que não!
Alguém logo argumenta:- Ora, Jesus foi um homem popular em sua época! Mas é bom lembrar que Jesus não buscava popularidade, ele buscava almas! Jesus, mediante muitos de seus milagres dizia ao beneficiado que não contasse nada a ninguém. Quem foi o único homem digno de glória senão Jesus, mas ele “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Quis o manso Filho do Homem nos dar o exemplo!
Apesar da grande popularidade de Cristo, nos seus momentos de explosão de milagres, ele amargou o desprezo dos amigos e discípulos durante o caminho do Gólgota. Como bem havia profetizado o profeta messiânico: “Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.3).
Os animadores de auditório são usuários do marketing pessoal
Certo dia vi um cartaz na igreja em que estava: “Pregador Fulano de Tal, Conferencista, em suas reuniões acontece batismos no Espírito Santo, curas divina, libertações, bênçãos, mas tudo pelo poder de Deus”! Seria cômico se não fosse trágico, pois usa de uma falsa modéstia para falar que todas essas bênçãos, promotoras do seu marketing pessoal, que acontecem simplesmente pelo poder de Deus.
É claro que um cartaz bem elaborado como esse, serve para fazer promoção de alguém que quer evidência. Podemos fazer propaganda de milagres? Tornar o poder de Deus algo sujeito a nossa manipulação? Determinar o dia em que um milagre vai acontecer? Isso é o dom da fé ou o mercantilismo da fé?
O animador de auditório fala muito de si mesmo, diz ele: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo; no meu ministério acontece isso, acontece aquilo; aqui eu faço e acontece”. Sempre há muita arrogância e busca de auto-promoção. Esse animador é sempre o grande ungido que não pode ser contestado.
Os animadores de auditório desprezam a pregação expositiva
Pregar sobre uma passagem bíblica de maneira profunda, bem estudada e pesquisada, além de levar os ouvintes a reflexão. Eis algo que os animadores de auditório abominam! Dizem logo que não precisam de esboços, pois o Espírito Santo revela. Ora, o Espírito Santo é limitado em expressar a sua vontade por meio de um esboço? O que esses animadores não querem admitir é que a pregação expositiva impede o seus teatrinhos, pois a centralidade é em torno da Palavra. Além disso, um sermão expositivo exige tempo e bom preparo, algo descabido na era dos descartáveis e das comidas-rápidas. Bem cantou o salmista: “A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices”(Sl 119.130).
Os animadores de auditório desprezam o ensino e o estudo da Palavra
Como pode alguém dizer que foi chamado para o ministério pastoral se não tem apreço para o ensino. Pastor não foi chamado para cantar, construir templos, fazer campanhas sociais, tudo isso é bom, mas a principal missão do pastor é ensinar o seu rebanho. Já dizia o apóstolo Paulo ao jovem pastor Timóteo: “seja apto para ensinar”(I Tm 3.2). O ensino exige aprendizado. Aquele que ensina deve-se dedicar ao ensino (Rm 12.7).
Escreveu o professor James I. Packer: Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções, como um cego, como se não tivesse nenhum senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia. Deste modo poderá desperdiçar sua vida e perder a alma.[1]
Os animadores de auditório não suportam sermões de conteúdo, pois eles querem é entretenimento. São como crianças que deveria ficar na escola, mas pulam o muro para jogar bola. O pregador não pode fugir da responsabilidade de trazer conteúdo bíblico aos seus ouvintes, como disse Paulo: “Pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 4.2, 15).
Os animadores de auditório desprezam temas relevantes em suas pregações
Você já foi em um grande congresso, onde esses animadores de auditório comparecem, cujo tema era “O fruto do Espírito” ou “A Santíssima Trindade”? Mas certamente você já foi em eventos que os verbos mais conjugados foram: receber, vencer, poder, ganhar, conquistar, sonhar, triunfar etc?! Infelizmente os temas essenciais da Bíblia são desprezados nos púlpitos. Onde estão aquelas pregações sobre o “caráter cristão”, “a graça de Deus”, “o céu e inferno”, “a justificação pela fé”, “a mortificação da carne”, “o preparo para um encontro com Deus” etc? Logos os animadores dizem: “Isso é tema para Escola Dominical”, mas eles nunca vão a Escola Bíblica Dominical! 
E quem disse que pregação não deve conter o temas essenciais da fé cristã?Para pregar os temas relevantes da fé cristã é preciso manejar bem a Palavra da Verdade e ser como Apolo, “varão eloquente e poderoso nas Escrituras” (Atos 18.24). Mas não basta somente boa oratória, eloquência e experiência em homilias, é necessário acima de tudo dominar as Escrituras, ser “instruído no caminho do Senhor” e ser “fervoroso de espírito”, sendo assim, o pregador vai falar e ensinar com diligência “as coisas do Senhor”(Atos 18.25), assim como Apolo. John Stott escreveu: 
O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé. Como poderia tratar tais temas com fria indiferença?[2]
A partir do momento em que os pregadores esquecem o tema principal do evangelho, eles desprezam o próprio Senhor da Palavra. Quando desprezam o verdadeiro Deus passam a adorar o falso deus da teologia da prosperidade: Mamon! Isso acontece quando as doutrinas centrais do cristianismo são desprezadas.
Os animadores de auditório despertam o emocionalismo
O emocionalismo é ser guiado e orientado pelas emoções. A emoção é parte importante do culto cristão, pois nós, os seres humanos, somos emocionais e também racionais; o grande problema é que os animadores valorizam excessivamente a emoção em detrimento da razão. Os animadores chegam a afirmar que as pessoas não precisam compreender aquilo que acontece em suas reuniões ou dizem para que os cultuantes não usem a mente. Outros, mais ousados, ameaçam sua platéia dizendo que Deus condena os incrédulos, com se ter senso crítico fosse incredulidade. A Bíblia adverte contra a credulidade cega, que não analisa e vê, baseado nas Escrituras, aquilo que está engolindo (I Jo 4.1). Os animadores de auditório não gostam de uma platéia que pense!
Os animadores de auditório pregam um deus mercantilista
Para os animadores Deus é obrigado a agradar os seus bons meninos dizimistas e ofertantes. A base do relacionamento com Deus é na troca: “Eu vou dar o dízimo para Deus me dar uma casa ou vou fazer uma grande oferta para arranjar uma linda noiva”. Ora, vejam com Deus é visto nos pensamento dos animadores, como um grande comerciante, melhor inclusive que aplicação na bolsa de valores.
Quão miserável é essa espiritualidade mercantilista, onde o dinheiro é visto com mediador entre o homem e Deus; onde a “divindade” faz trocas com homens materialistas. Ó quão miserável e podre doutrina dos animadores de auditório! Mas quão maravilhosa é a visão bíblica do Altíssimo, um Deus de amor que nos transmite graça sendo nos ainda pecadores, e que nos livra do pecado e da morte e nos dá uma nova vida em Cristo!
Os animadores de auditório amam títulos
Apesar do horror pelo estudo bíblico, os animadores gostam do título de Doutor em Divindades, que pode ser comprado por dois mil dólares em falsas faculdades nos Estados Unidos e no Brasil, mas só que na América de cima é mais chique! Ora, como alguém se torna doutor em apenas seis meses? (eis um rolo gospel do diploma).
Isso mostra que os animadores não estão preocupados com um estudo aprofundado das Escrituras ou até mesmo na trilha de uma carreira acadêmica, o que eles amam na verdade é os títulos. Hoje proliferam os auto proclamados bispos, profetas, apóstolos, arcanjos e daqui a pouco: semi-deus ou vice-deus. Mas é melhor não dar idéia.
Por Gutierres Siqueira
Fonte: Púlpito Cristão






























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PT estuda confronto com os evangélicos; Pr. Silas comenta

 

Ministro Gilberto Carvalho

Há poucos dias, no Fórum Social de Porto Alegre, uma das figuras mais importantes do Partido dos Trabalhadores, que é o Secretário Geral da Presidência da República, o senhor Gilberto Carvalho, fez uma das mais importantes palestras para os militantes da esquerda em relação aos evangélicos, que merece toda a nossa atenção.

 

Segudo ele: “a classe C não pode ficar a mercê da mídia conservadora. É preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”. O que ele está dizendo é que o Estado Brasileiro precisa produzir informação para a classe C justamente para disputar com os evangélicos.

É importante você ler o comentário de um dos mais importantes jornalistas independentes do Brasil, Reinaldo Azevedo, que fala sobre o assunto.

Mediante a colocação deste importante líder do PT, o Pr. Silas comenta:

1. Não demonizo partido político nenhum. Como todos sabem, já votei em Fernando Henrique, Lula e Serra. Voto em pessoas e não em partidos, porque todos eles possuem ideologias que ao serem confrontadas com a nossa fé, ficam devendo.

2. Não tenho autoridade para falar em nome dos evangélicos, mas creio que posso interpretar a opinião da maioria. Nós evangélicos não estamos em guerra com nenhum partido político, somos a favor do Estado Laico, das garantias individuais e de ampla liberdade de imprensa.

3.  A questão do PT é que eles defendem a legalização do aborto, das drogas, a união civil homossexual, com destaque para aprovação do PL122, que além de ser uma afronta a Constituição, privilegia os homossexuais. Fora tentar de todas as formas ensinar o homossexualismo nas escolas através do Kit Gay. Isto é o que o PT tem lutado para aprovar no Congresso Nacional, bem como defendido em documentos divulgados pelo partido.

4. Os ideólogos desse partido entre os quais se inclui o senhor Gilberto de Carvalho, não engolem a postura firme dos evangélicos em combater o lixo moral que o PT defende, e para ser justo e honesto, outros partidos políticos defendem a mesma coisa.

5. Se o PT quer confronto com os evangélicos vão perder tempo porque nós não lutamos no dizer do Apóstolo Paulo, contra a carne e o sangue, mas sim contra principados, potestades, príncipe das trevas, hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Não estamos disputando ideologicamente nada com ninguém. O que fazemos é pregar o Evangelho que transforma o homem na sua totalidade: biologicamente, psicologicamente, socialmente e espiritualmente. Se isto incomoda o PT, “azar o deles”. Não vamos abrir mão de nossas convicções seja por pressão ou por coptação. A Igreja de Jesus é invencível, quem se levantar contra Ela vai cair.

6. Quero deixar um alerta ao povo evangélico, chamando a atenção da liderança. Os métodos que eles utilizam são dois. Primeiro: ou conquista você com as benécies do poder. Segundo: ou montam dossiês e fabricam calúnias e difamações para desqualificar as pessoas. Não se espantem se amanhã tiver notícias em jornais para incriminar líderes evangélicos, e sem nenhuma presunção, ou orgulho, sei que eu sou um dos principais. Só que ao utilizarem o segundo método vão verificar que o povo de Deus segue a Jesus e não a homens. Isto vai fortalecer a fé do povo e fazer com que a Igreja cresça ainda mais. A história confirma o que acabo de dizer.

7. Quero ser repetitivo para marcar muito bem a minha posição. Não demonizo partido político e se tiver que votar em alguém do PT farei isto sem nenhum problema. Como disse anteriormente, eu voto em pessoas e não em partido político. Por favor, peço ao povo evangélico que divulgue o máximo que puderem toda esta matéria. A Bíblia diz que a única coisa que pode destruir o povo de Deus é a falta de conhecimento (Oseias 4:6). O povo evangélico precisa conhecer o que está acontecendo.

Fonte: ad_ministro

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Mesmo com orçamento milionário, a minissérie “Rei Davi” repete erros de produções anteriores da Record

 

 

 

Mesmo com orçamento milionário, a minissérie “Rei Davi” repete erros de produções anteriores da Record

 

Apesar de ter deixado a emissora em primeiro lugar de audiência durante seu terceiro episódio, e de contar com um orçamento de R$ 35 milhões, a minissérie “Rei Davi”, que vem sendo tratada por críticos como uma “terceira parte do projeto bíblico da Record”, apresenta vários problemas de direção e roteiro.

Críticos de TV como Mauricio Stycer classificam a série como “uma superprodução salpicada de efeitos especiais, grande elenco e exageros dramáticos”. Stycer aponta que, mesmo com desempenho melhor do que “A História de Ester” e “Sansão e Dalila”, a série que fala sobre o rei Davi apresenta os mesmo erros que suas predecessoras.

De acordo com o crítico ainda não foi encontrado o tom adequado ao texto para as produções: “É visível, em diversas passagens, como as frases empostadas não cabem na boca dos atores, dando a impressão de que estão declamando num teatro escolar”, afirmou.

Stycer deu ainda a polêmica declaração de que o elenco está “meio perdidos no esforço de naturalizar um mundo que tem os pés fincados muito mais na lenda do que na história”.

A autora da minissérie, Vivian de Oliveira, afirmou durante o lançamento da produção que pretende ressaltar um lado mais humano e romântico da história bíblica e classificou Davi como um anti-herói: “Davi foi um ser humano cheio de qualidades e defeitos. Isso é o que mais me surpreende. Ele é um anti-herói: um homem digno, sensível e, ao mesmo tempo, capaz de mentir e fazer as maiores atrocidades para conseguir o amor de sua vida”.

Fonte: Gospel+

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1 de fev. de 2012

Cientistas desenvolvem técnica para ‘ler’ pensamentos

 

Cérebro

Cientistas vêm aperfeiçoando maneiras de 'ler' pensamentos

Cientistas americanos criaram um método para descobrir palavras nas quais pacientes estavam pensando, com base em suas ondas cerebrais.

A técnica, descrita na revista científica PLoS Biology, se baseia nos sinais elétricos nos cérebros de pacientes que ouviam diferentes palavras. Um computador foi depois capaz de reconstruir os sons nos quais os pacientes estavam pensando.

Segundo os pesquisadores, o método poderia ser usado no futuro para ajudar pacientes em coma ou com síndrome de encarceramento a se comunicar.

Imagens e sons

Estudos recentes vêm aperfeiçoando maneiras de "ler" pensamentos.

No ano passado, a equipe do cientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, Berkeley, desenvolveu uma maneira de relacionar os padrões de fluxo sanguíneo no cérebro a determinadas imagens nas quais os pacientes estavam pensando.

Agora, Brian Pasley, da mesma universidade, liderou uma pesquisa aplicando princípios semelhantes aos sons.

Sua equipe se concentrou no giro temporal superior (GTS), uma região do cérebro que não só é parte do aparato auditivo, mas também nos ajuda a entender linguisticamente os sons que ouvimos.

Palavra secreta

Os pesquisadores monitoraram as ondas cerebrais de 15 pacientes selecionados para cirurgia devido a epilepsia ou tumores, enquanto diferentes alto-falantes tocavam gravações contendo palavras e frases.

Eles usaram então um programa de computador para mapear que partes do cérebro reagiam, e de que forma, quando a pessoa ouvia diferentes frequências sonoras.

Depois, os pacientes recebiam uma lista de palavras e escolhiam uma na qual deveriam pensar. Com a ajuda do programa de computador, a equipe conseguia descobrir que palavra havia sido escolhida.

Eles conseguiram até reconstruir algumas das palavras, transformando as ondas cerebrais que eles viam de volta em som, com base nas interpretações feitas pelo computador.

"Este trabalho tem uma natureza dupla: a primeira é a ciência básica de entender como o cérebro funciona. A outra, do ponto de vista protético. Pessoas que têm problemas de fala poderiam usar um aparelho protético, quando elas não conseguem falar, mas conseguem pensar no que elas querem dizer", explicou um dos autores do estudo Robert Knight.

"Os pacientes estão nos dando estas informações, então seria bom podermos dar alguma coisa em troca no fim."

Os cientistas explicam, no entanto, que a ideia de "leitura de pensamento" ainda precisa ser amplamente aperfeiçoada para que aparelhos do tipo se tornem uma realidade.

Fonte: BBC

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7 Características da nova liderança neopentecostal

 

Por João A. de Souza Filho


Ao longo dessas quase cinco décadas de ministério pastoral comecei a observar a tendência da igreja brasileira e os rumos que tomou. Depois que li uma pequena nota de Renato Vargens no bloghttp://www.pulpitocristao.com/ achei que poderia contribuir acrescentando 7 características da nova liderança pentecostal. Com o surgimento dos movimentos pentecostais novos, comumente chamados de neopentecostais, algumas características se tornam evidentes na liderança dessa parcela eclesiástica.


Contrariamente às recomendações de Pedro aos líderes da igreja de que o líder deve ser (1) testemunha (mártir) dos sofrimentos de Cristo; (2) de que não deve exercer o pastoreamento por constrangimento, isto é, obrigado a pastorear como se a igreja dependesse dele; (3) de que não deve andar de olho no dinheiro alheio (sórdida ganância) e (4) de que não deve ser dominador do povo, ou do rebanho porque este é de Deus, muitos dos atuais líderes da igreja, especialmente os que ostentam o título de apóstolos agem no sentido oposto. Procure ler o texto de 1 Pedro 5.1-4.
A seguir colhi sete características dessa liderança atual – que não é apenas da liderança neopentecostal, mas também de muitos líderes de igrejas pentecostais históricas.
1. Autoritarismo:
Tais líderes advogam a si o direito de ter a palavra final em questões doutrinárias e de práticas cristãs. Creem que podem criar novos padrões de ensinamento e neles atrelar a congregação. Era assim também no passado quando pastores de denominações pentecostais decidiam o que o povo devia usar, o que pensar e em como viver. Felizmente algumas denominações amadureceram e abandonaram tais práticas que vêm sendo adotadas com grande ardor pelos novos líderes pentecostais. As pessoas são orientadas a viverem conforme o pensamento do líder e de maneira a agradá-lo. A “doutrina” ou ensinamento apostólico foi por eles aperfeiçoado, porque tirou do povo o direito à vida e de decidir o que fazer e de como viver.
2. Dominadores do rebanho:
Hoje os apóstolos, bispos, presbíteros e pastores – não importa o título que ostentem – decidem se os membros devem celebrar o Natal, os alimentos que devem comer, as festas que podem participar, os DVDs que devem assistir e quais igrejas ou congregações podem visitar.Tal autoritarismo não é próprio apenas de igrejas neopentecostais, mas também de alguns que se dizem “igreja” sem nome; comunidades cristãs, etc. que mantêm sob regras rígidas o comportamento e o estilo de vida de seus membros, ou discípulos. É possível ver este autoritarismo em várias denominações também. Nunca ouse pensar ou agir de maneira que contrarie seu líder! O líder é o novo paradigma ou modelo de fé a ser seguido, e não os modelos da Bíblia.
3. Ganância financeira e luxúria:
A ostentação de riqueza, o ganho fácil e a confortável vida movida a aviões particular, helicópteros e festas não é própria apenas dos neopentecostais, mas também de outros segmentos da igreja – uma dessas igrejas, até bem tradicional, em que seu líder se locomove para a casa da montanha de helicóptero, enquanto exige que seus membros nem televisão possuam!Enquanto milhares de obreiros residem em casas modestas no meio de sua comunidade, ao nível do povo que pastoreiam, vivendo na simplicidade, buscando o mínimo de conforto, outros se afastam do meio do rebanho e passam a viver em condomínios inacessíveis ao povo. Sua congregação não tem acesso a casa deles – diferentemente de quando nossa casa estava aberta aos irmãos. Essa é a nova cara da liderança eclesiástica da igreja brasileira.
4. Usam o púlpito como arma de ataque:
Por trás do carisma que lhes é peculiar tais ministros fazem o que querem com o povo; se justificam, demonstram humildade e santidade e aproveitam para atacar sutilmente os que lhe desobedecem as ordens. Frases como “aconteceu tal coisa porque não ouviu o homem de Deus” é comum ouvir de seus lábios. É a justificação de uma aparente santidade. As pessoas precisam vê-los como homens de Deus, líderes espirituais íntegros; no púlpito diante de seu povo riem, choram, profetizam, pulam, gesticulam e pregam mensagens de prosperidade. Assim, conseguem encobrir do rebanho suas verdadeiras intenções, para que este não se interesse em saber como é a vida deles no dia a dia de sua vida particular.E grande parte dos crentes defende o estilo de vida de seus líderes, e se dobra perante eles como faziam os escravos diante de seus senhores.
5. A sacerdotização do ministério:
Alguns desses novos líderes criaram a nova casta de “levitas” que são os que cuidam do louvor da igreja, mas criaram também a “família sacerdotal” que é composta do líder e de seus familiares, num atentado grotesco ao verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo. Muitos, ainda que reneguem publicamente tal conceito, ostentam-no no ensino aos seus líderes, isto é, estes são orientados a considerá-los sacerdotes de Cristo a serviço do povo. “Nós somos sacerdotes” de Deus para cuidar do rebanho, dizem, quando biblicamente toda a igreja é povo sacerdotal!
6. O reino deles é deste mundo:
A nova liderança dos neopentecostais tem outro foco que não é o reino de Deus futuro, mas o reino deles, agora. Eles têm prazer nas coisas do mundo. Seu império particular e o império de sua denominação ou de suas comunidades constituem o reino deles na terra. Enquanto todos os demais trabalham para a vinda do reino, esses novos líderes creem que estão no reino, e que já são príncipes de Cristo aqui na terra. E para viver como príncipes, formam seu séquito de seguidores que os servem humildemente. Enquanto Jesus apontava para a chegada iminente do reino de Deus, a nova liderança da igreja crê que vive o reino, aqui e agora!Por isso intrometem-se na política, pensando que por ela governarão na terra e trarão o governo de Cristo aos homens. E, da mesma forma que entram na política e buscam para si títulos políticos, se prostituem com o sistema e podem ser vistos agradecendo a Deus pelas graças recebidas, como no caso dos deputados evangélicos neopentecostais do Distrito Federal. Estes são a pontinha do iceberg, porque existem milhares de pastores vendidos ao mundo e que recebem polpudas somas de dinheiro para transformar sua congregação em curral eleitoral.
7. Acreditam que o juízo dos crentes não é para eles; porque estão acima dos demais:
Por isso, perderam o temor de Deus e nem imaginam o que lhes espera no dia do juízo de Cristo, quando todos haveremos de prestar contas. Quando se perde o temor de Deus leva-se uma vida desenfreada de pecado, escondida sob o manto da espiritualidade e da vida piedosa.
Criticam a Balaão mas vivem como ele, profetizando em nome de Deus, mas de olho nos bens de Balaque – porque são insaciáveis financeiramente. São estes os novos líderes que à semelhança de Coré, Datã e Abirão defendem seu sacerdócio e proclamam que também “têm direitos espirituais”, como nos dias de Moisés. À semelhança de Caim pecam voluntaria e conscientemente, esquecendo que já receberam na testa o sinal de Deus que os manterá sob juízo e condenação.



À luz dessas sete características é possível identificar o tipo de igreja que se frequenta, o tipo de líder que se obedece e decidir se deve seguir o caminho do discipulado cristão ou se fará parte do novo reino dos deuses da terra.



Pense nisso, e me escreva a respeito.



Autor: Pr. João A. de Souza Filho
Fonte: Site do autor Via: Emeurgência



















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O risco do abuso espiritual




Abuso espiritual significa qualquer situação na qual uma pessoa com mais poder religioso fere uma pessoa com menos poder, causando dano à sua vida espiritual, emocional, física, familiar ou financeira; obstruindo a ação do Deus que liberta, cura, e restaura.
Não acontece por acaso; é necessário que um líder com perfil de abusador se encontre com uma ovelha com perfil de risco de ser abusada.
Acontece, infelizmente, na Igreja Católica, mas também na Igreja Evangélica. Pessoas são usadas, manipuladas em nome de Deus, causando não somente sofrimento, mas resistência e aversão ao Evangelho.
Para ajudar nosso discernimento e prevenir o abuso, alisto algumas características do perfil do abusador e do abusado.
O PERFIL DO LÍDER ABUSADOR
• Liderança rígida que não pode ser questionada ou confrontada.
• A solidão do poder, sempre cercado de subalternos, sem amigos, sem iguais.
• Auto-referência para assuntos teológicos e éticos.
• Enorme necessidade de reconhecimento, afirmação e demonstração de poder.
• Controle sobre a vida dos liderados: como vivem, com quem vivem, como se comportam.
• Interferência nas decisões mais importantes da vida dos membros.
• Censura deliberada de outras fontes de informação teológica e comportamental.
• Espiar os outros membros é encorajado para relatar ao líder “ações desviadas”.
• Adoção de um linguajar próprio e diferenciado caracterizado por clichês.
• Maniqueísmo exarcebado, lógica do preto/branco, bem/mal, nosso grupo/grupos de fora, nossa doutrina/outras doutrinas.
• Estimulação do medo: medo de pensar independentemente, medo do mundo exterior, dos inimigos, de perder a salvação, de deixar o grupo.
• Cria uma atmosfera religiosa divorciada da realidade da vida, com ritos, cânticos, reuniões, declarações e comportamentos.
PERFIL DAS OVELHAS DE RISCO
• Dificuldade de auto-aceitação, de entrar em contato com a realidade de sua história e de suas dores, e tendência a se esconder na religiosidade.
• Filhos de pais inadequados com grande carência afetiva-emocional, necessitando de alguém que lhes transmita segurança, carinho e afirmação.
• Pessoas que precisam de muita estrutura externa para a fé: líderes, rituais, doutrinas.
• Pessoas suscetíveis a estados de consciência alterados através de ritos, cânticos, sinais, pregações, orações.
• Homens e mulheres que, na falta de amigos do coração com quem possam trocar confidências, escolhem um líder que tem acesso a todos os segredos de seu coração.
• Pessoas que se sentem inadequadas e incapazes de se relacionar direta e pessoalmente com Deus e que elegem um intermediário, negando assim o sacerdócio universal dos crentes e perpetuando o sacerdócio clerical da Antiga Aliança.
• Pessoas incapazes de tomar iniciativas, de progredir, de avançar, que se tornam dependentes de líderes empreendedores e diretivos.
• Homens e mulheres acuados por sentimentos de culpa e de medo, que se tornam suscetíveis à manipulação religiosa.
• Pessoas inseguras cheias de medo e apreensões, que buscam refúgio e proteção de alguém mais forte.
• Pessoas que não sabem dizer não e têm dificuldades de conter investidas e assédio.
Tanto líderes como ovelhas precisam de uma fé saudável e libertadora, permeada pela graça e pelo amor de Jesus Cristo. Quando identificamos algumas das características acima descritas, precisamos de ajuda de homens e mulheres que aprenderam através da vida e da experiência a se tornarem santos e sábios em Cristo Jesus. São poucos, mas estão entre nós. A nós compete ter o discernimento para perceber o risco e procurar a ajuda daqueles que verdadeiramente são amigos de Cristo e podem nos ajudar a chegar mais perto d’Ele.
A verdadeira fé contrasta com os relacionamentos de co-dependência e inspira vínculos saudáveis entre pastores e seus mentores, entre pastores e seus pares, entre pastores e suas ovelhas, e gera amizade e liberdade.
Osmar Ludovico da Silva, diretor e mentor espiritual, dirige cursos de espiritualidade, revisão de vida e de pastoreio de pastores e missionários. Casado com Isabelle e pai de Priscila e Jonathan, reside em Cabedelo, Paraíba
Fonte: Revista  Enfoque n° 57































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31 de jan. de 2012

“Pastor da Luta” tem ministério com lutadores de MMA

 

 

 

Líder de igreja tem acompanhado e evangelizado lutadores

O líder de uma igreja americana está chamando atenção por se dedicar a orar pelos lutadores. Brian Beals, pastor da Igreja de Canyon Creek recebeu o apelido de “Pastor da luta”, por causa de sua amizade com Jeremy Stephens do UFC.

Ele iniciou sua congregação em Everett, Estado de Washington, há sete anos. Um grande fã de artes marciais mistas (MMA), ele acredita aumentar a confiança e a fé em Cristo dos lutadores através de seu apoio e orações. Hoje conta com mais de 20 lutadores  entre o seu rebanho que beira os mil membros.

“Vejo-me como um missionário para a comunidade de MMA”, disse Beals. ”Os missionários em geral dedicam-se a grupos de pessoas que não são alcançados. Deus nos deu uma estratégia para tentar chegar a esta comunidade específica”.

Beals diz que seu amor pelo MMA começou quando viu um anúncio para a primeira transmissão do Ultimate Fighting Championship ( UFC ) pela TV a cabo, em 1993, e decidiu assistir.

Instantaneamente ficou encantado pela técnica do esporte  e passou a acompanhar as lutas regularmente. Os lutadores de MMA utilizam vários estilos para nocautear ou vencer por pontos seus adversários em disputas de três ou cinco rounds, com cinco minutos de duração cada.

“No MMA, tudo é possível”, disse Beals. ”Você nunca sabe o que vai acontecer. Esses caras são excepcionalmente disciplinados para entrar em ação por alguns minutos a cada três meses”.

Em 2008, o pastor já tinha uma boa reputação entre a comunidade de lutadores de Washington e logo começou um blog chamado FightPastor.com onde narrou os desafios e as rotinas de treinamento, vitórias e derrotas dos lutadores que acompanhava.

Embora geralmente ministrasse apenas para lutadores locais, logo passou a servir como capelão de Jeremy Stephens e Rogers Demico, lutadores do UFC.

“Nossos rapazes do MMA apreciam a sinceridade como lidamos com a Bíblia”, disse Beals. ”Nós pregamos o Evangelho e não ficamos dando socos. É uma continuação do que fazemos em nossa igreja”.

A televisão está aumentando o alcance da mensagem de Beals, pois esta semana ele apareceu  em um episódio da série de matérias investigativas “Vanguard”. O episódio  ”Lutas no octógono nos Estados Unidos” mostrou Savant Young, um lutador e treinador, dizendo aos fãs de MMA como Beals mostra o crescente apelo do esporte.

“As pessoas aceitam o fato de que somos profissionais e esse é o nosso trabalho”, disse Young. ”Há tantas pessoas de diferentes estilos de vida que podem apreciar um esporte como o MMA.”

O pastor afirma que alguns de seus sermões fazem referências a seu esporte favorito, ao lado de temas mais comuns, como família e fé. Ele lembra que não é um lutador e que a maioria de sua congregação não compete no MMA.

Mesmo assim, afirma que ainda recebe críticas  de cristãos confusos com relação a seu ministério com um esporte considerado violento.

“Muitos cristãos são contra todas as coisas que eles não entendem”, disse Beals. ”A maioria dos lutadores são homens bons e eles não estão brigando em bares. Uma igreja saudável tem interesses culturais e econômicos diversificados”.

“Eu sou um homem que gosta de MMA e eu sou um homem que deseja representar bem a Jesus”, disse ele. ”Deus usou meu amor por esse esporte e meu amor por Ele e uniu os dois em uma oportunidade, única e divertida, pois estou pregando para eles.”

Entre algumas das estrelas do UFC há cristãos dedicados, como Jon Jones e Vitor Belfort.

Fonte: Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Christian Post

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Jornalista critica atletas cristãos no MMA: “Bate na cara do rival e diz que foi Jesus?”

 

Para o profissional, Cristo não pode estar envolvido com o esporte, muito menos com a luta que é tão violenta

Não são só pastores que comentam as atitudes dos lutadores de MMA que ao final da luta agradecem a Deus pela vitória, dizendo que sem ajuda divina não conseguiriam derrubar o adversário. O jornalista João Carlos Assumpção, do Lance! publicou na versão impressa do jornal e também em seu blog no site do periódico sobre essa questão, dizendo que não consegue entender como Cristo tem parte com o esporte.

No texto ele fala dessa aproximação entre os atletas e a religião lembrando que no futebol as ações de jogadores como o Kaká chegou até mesmo a incomodar a FIFA e que hoje além dos gramados a fé também está invadindo os octógonos.

“Agora, além dos campos de futebol, virou moda também no octógono os brasileiros festejarem suas vitórias louvando Cristo e atribuindo a ele os murros, cotoveladas, pancadas na cabeça e todo o sangue que tiram de seus adversários”, escreve o jornalista.

Assim como muitos pastores e evangélicos não entendem como Deus pode abençoar um esporte tão violento, Assumpção também questiona esse envolvimento entre Cristo e a luta. “O sujeito quebra o maxilar do rival, arrasa seu rosto, abre a testa, tira sangue da orelha, faz o adversário dormir e sai comemorando e agradecendo Jesus, dizendo que o mérito foi dele. Por ter apagado o outro? Teve o dedo de Cristo aí?”

No final de seu texto o jornalista cita que as religiões são usadas para tudo, tanto para justificar uma guerra como para explicar as injustiças e desgraças da vida. “As religiões são usadas para tudo. Para justificar guerras (e isso não é de hoje), preconceitos e discriminações, “explicar” as injustiças e desgraças da vida, mas agora, além de jogar bola, parece que Jesus entrou no octógono e partiu para a pancadaria”, escreveu.

Fonte: Gospel Prime

Leia o artigo na íntegra  aqui.

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Charles do Bronx entra no octógono ouvindo música gospel e agradece a Deus pela vitória

 

Charles do Bronx entra no octógono ouvindo música gospel e agradece a Deus pela vitória

O lutador de MMA Charles “Do Bronx” Oliveira agradeceu a Deus por ter feito a melhor finalização da noite na quarta luta da programação do UFC: Evans x Davis que aconteceu no último final de semana em Chicago, nos Estados Unidos. Ao aplicar uma chave de panturrilha em Eric Wisely, Do Bronx, como é conhecido, recebeu um bônus no valor de US$ 65 mil dólares.

Sobre sua participação na luta, o brasileiro contou aos jornalistas que se inspirou em uma canção gospel. “Entrei para o octógono ouvindo a música “Fidelidade”, da cantora Danielle Cristina, e consegui executar tudo o que treinamos”.

Bronx treina no Brasil e precisou passar por muitos treinamentos para conseguir ter êxito na luta. “Graças a Deus a preparação foi 100%. Aproveitei que o Macaco [Jorge Macaco, seu técnico] voltou ao Brasil após morar quatro anos nos EUA para assistir aos seminários e tirar o que eu podia dele”, disse o lutador.

Para poder participar do campeonato Charles do Bronx precisava perder dois quilos quando se pesou e percebeu que poderia participar na estreia do peso pena ele se sentiu abençoado. “Sou um cara abençoado. Eu sofri um pouco, mas consegui cortar o peso para esta estreia nos penas”, disse ele, que comentou o golpe raro no MMA. “Treinamos muito. Eu batalho para dar um show para todos os torcedores.”

Não é raro encontrar lutadores de MMA que agradecem a Deus por suas conquistas, grandes nomes da arte também creditam a Deus todas as vitórias que alcançam, fato que tem gerado muita discussão no meio, pois muitos não acreditam que Deus pode interferir no esporte e muito menos em um esporte tão violento.

Mas para os lutadores cristãos não restam dúvidas, é Deus mesmo quem dá força e garra para que eles vençam seus adversários. “Graças a Deus consegui dar um show. Sinto que estou na categoria certa e agora é seguir trabalhando”, disse ele,  após o combate onde finalizou Wisely.

Fonte: Gospel Prime

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Senador evangélico Magno Malta afirma que Deus é o maior incentivador de campeonato de vale-tudo no Brasil

 

 

 

No último sábado, dia 27 de aosto, aconteceu no Rio de Janeiro mais uma etapa da UFC (Ultimate Fighting Championship), o campeonato mundial de vale-tudo e como figura importante no cenário brasileiro quando o esporte em questão é luta, o senador evangélico Magno Malta (PR-ES) lá estava presente, prestigiando e dedicando a Deus cada vitória brasileira no ringue.

“O Brasil passou o trator e assumiu de vez a supremacia do MMA no mundo”, disse o senador referindo-se aos atletas brasileiros Erick Silva- estreante capixaba – e Anderson Silva que massacraram os adversários na etapa de sábado e que segundo Magno mostrou o grande crescimento que vem acontecendo do esporte no país.

Enquanto assistia tudo acompanhado de Dana White – presidente da MMA - , no setor VIP do evento, Malta que sem dúvida nenhum é um grande amante do esporte afirmou a sua assessoria que “Deus é Fiel. Hoje, Ele é o maior incentivador do jungle fight no Brasil.”

Em agradecimento a Dana White por “prestigiar e incentivar ao esporte, combater o consumo de drogas e incentivar uma vida saudável a jovens”, Magno Malta anunciou uma sessão solene no Senado Federal para o empresário.

Nas semanas que antecederam a luta, Malta teve algumas discussões com colegas de partido por motivos internos indo até mesmo contra o presidente de seu partido – Alfredo Nascimento (PR-AM). Dono de um temperamento explosivo e impulsivo em palavras, sabe-se que o Senador evangélico tem grande apresso por “expressar seu stress ” em forma de socos, para relaxar sempre quando lhe é possível, ele treina boxe com Paulo Thiago – lutador brasiliense – que foi uma das atrações do Campeonato de Vale Tudo (UFC).

Fonte: Gospel+

NOTA: Senador vejo que o Senhor não conhece nada de bíblia e muito menos da santa teologica cristã, e ainda corre o risco de está ridicularizando a Deus. (por Itamir)

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Um cristão pode praticar MMA? Pastores e teólogos debatem sobre o tema…

 


 

O MMA (Artes marciais mistas) é hoje uma das modalidades esportivas que mais cresce no mundo e também no Brasil, que por sinal possui os melhores lutadores do esporte. Com o crescimento do MMA, também vieram as criticas a modalidade, que chegou a ser banida de alguns estados nos EUA por ser muito violenta. No final de semana passado, foi realizado no Brasil o maior evento deste esporte, o UFC Rio que lotou o HSBC Arena e foi um sucesso segundo seus organizadores.

Um dos maiores lutadores do UFC é Vitor Belfort, que na maioria de suas lutas agradece a Deus após vitórias e usa o calção com o nome Jesus escrito. Declaradamente cristão, Belfort explicou em recente entrevista a ligação entre a religião e a luta dizendo que o que ele faz no octógono não é uma briga, e sim uma competição.

Além de Vitor que desta vez apenas comentou as lutas, outro atleta cristão estava no UFC, o estreante capixaba Erick Silva, que a exemplo de Belfort, entrou com o nome Jesus escrito no calção e tem como um de seus apoiadores o Senador evangélico Magno Malta.

Diante desta relação, o portal Gospel Prime (parceiro do Overbo) procurou pastores e teólogos para saber o que eles pensam deste esporte. Um cristão pode praticar tal esporte? É licito ao crente em Jesus assisti-los?

“Eu não vejo embasamento bíblico favorável, mas também não vejo o contrário”, disse o pastor Ariovaldo Júnior, do Manifesto Missões Urbanas. Ele acredita que a prática hoje é mais esportiva e  ”não tem mais nada a ver com os vale-tudo onde havia graça em esmurrar o outro além das condições humanas”.

Biblicamente falando, Ariovaldo Júnior diz que não há menções que condenem o esporte. “Eu gosto do UFC por celebrar um esporte que ainda não tem influências do feminismo. O feminismo determina tudo hoje em dia, até o nosso modelo de ‘cristão ideal’ está mais pra figura de uma mulher do que pra um homem de verdade. A propósito, lutas de diversos tipos foram contemporâneas de Jesus e de Paulo (que viveu inclusive em Roma), porém não vemos nenhuma recomendação contrária à prática esportiva”, diz o pastor do Ministério Sal da Terra em Uberlândia – MG.

Violência e cristianismo

Já o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, considera o esporte inadequado para o cristão. “Respeito quem participa e assiste (a tentação é grande!), mas a violência que o caracteriza conflita com os princípios de vida do Cristianismo. Há outros esportes saudáveis que podem muito bem atender a nossa necessidade de entretenimento e, sobretudo, de cuidados físicos.”

Couto diz que pode sustentar seu posicionamento lembrando de versículos como o de Gálatas 5 que fala sobre a temperança, assim como quando Paulo fala que tudo nos é licito, mas nem tudo nos convém. “Sei que no caso desse esporte não se trata de uma agressão gratuita, por vingança ou por maldade mesmo, mas de qualquer modo é uma forma de agressão consentida. Alguém vai sair arrebentado”, diz o pastor assembleiano.

“Aquilo é selvageria”, disse o teólogo Rodrigo Weronka, ele não concorda que um cristão deva participar ou assistir esse tipo de competição. “Como chamar de esporte um negócio que visa arrebentar o oponente?”, questiona.

Weronka fala sobre a diferença entre esportes perigosos como a Fórmula 1, e esportes “brutos” como ele classifica o MMA. “Uns podem dizer que na F1 o carro pode matar o piloto, mas na F1 o objetivo não é esse. E no vale-tudo, o ‘vale tudo’ é vencer o oponente, massacrando o cara”, disse.

Ele também não utiliza nenhum fundamento bíblico para basear suas convicções, apenas diz que a prática não condiz com os valores passados pela Palavra de Deus. “Não consigo aceitar uma brutalidade como o vale-tudo como esporte ou mesmo como algo para entretenimento cristão. Mas é claro que não tem um verso ‘não lutarás MMA’, isso é uma questão contemporânea. Deduzo pelos parâmetros bíblicos do amor ao próximo que arrebentar a cabeça de um ser humano, criado por Deus, por ‘esporte’ é ridículo”.

Princípios bíblicos

Geremias do Couto também fala que o esporte em questão foge dos princípios bíblicos. “Biblia não trabalha simplesmente com regras. Ela trabalha com princípios, que devem ser aplicados nas mais diferentes circunstâncias. Há muitas outras coisas das quais a Bíblia não fala de forma explícita, mas por causa dos princípios que ela nos oferece podemos fazer bem as nossas escolhas e evitar aquilo que não glorifica a Deus. Paulo escreveu: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1 Coríntios 10.31. A grande pergunta é: esse esporte glorifica a Deus?”

O mantenedor do portal apologético NAPEC vai mais longe:  ”Pergunte a um cristão se uma tourada é um esporte bacana. Não, dirão em coro! Judiar do pobre animal não é certo. E a caça esportiva? não é certo!. Então seria ético arrebentar outro ser humano numa competição esportiva?”

Vale-tudo na Igreja

Weronka também critica a prática de lutas dentro da igreja, como acontece na Igreja Renascer, que chegou a ser notícia no canal NatGeo (National Geographic) por montar um ringue dentro da igreja e promover a luta como “forma de evangelismo”.

“Uns dizem que o vale-tudo pode ser uma estratégia de evangelismo, então “vale tudo” para ter os jovens ali?” questiona Weronka que não concorda com o fato de uma igreja evangélica apoiar esse tipo de esporte.

“Sob a desculpa pragmática dos ‘fins justificam os meios’ a igreja vai ficando com a cara do mundo. E se a igreja deve ficar assim, prefiro ser um esquisito e manter a ortodoxia bíblica”, critica o teólogo.

Fonte: Gospel Prime

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MMA dentro do templo?

 

Igreja frequentada por Kaká organiza competição de lutas em São Paulo

Pastores da Renascer transformam torneio em grande culto para atrair novos fiéis; no octógono, xingamentos aos adversários estão proibidos

 

Igreja evangélica promove campeonato de MMA dentro do templo

A Igreja Apostólica Vida Nova da Mooca, São Paulo, realizou no dia 25 de janeiro o Primeiro MMA Power Fight, uma competição de lutas que aconteceu no templo da igreja que recebeu um octógono e centenas de pessoas que presenciaram 12 lutas que tinham como objetivo “lutar por vidas”.

Foram 10 competições de MMA, uma de Submission e outra de Jiu Jitsu que tiveram como trilha sonora canções de grupos evangélicos como Oficina G3 e Pregador Luo. No octógono além das lutas físicas também aconteceu uma luta espiritual, quando o pastor Roberto, líder da Rede de Jovens, subiu para pregar sobre o evangelho e conquistar vidas para Jesus.

No final da pregação o pastor realizou uma oração e alguns dos presentes levantaram suas mãos para aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Quem estava na igreja da Mooca e comentou sobre o evento foi o apóstolo Willy Garcia, fundador do ministério. “Muitas pessoas criticam o MMA por ser um esporte violento, mas hoje ele é o esporte do momento e para nós, da igreja, é uma boa oportunidade de fazer evangelismo. Temos pessoas aqui hoje que jamais entrariam em uma igreja”, disse.

O apóstolo citou o lutador de MMA Vitor Belfort que é evangélico, seu testemunho foi transmitido para os presentes durante os intervalos das lutas. “Existem atletas, como Vitor Belfort, que apesar do esporte e do estilo de vida, amam a Jesus (…) Nosso objetivo é ser uma igreja contemporânea e relevante, levando a Palavra de Deus a todos os segmentos da sociedade. O principal objetivo aqui é a luta contra a perdição e a favor da salvação”, completo Garcia.

A relação MMA e Jesus tem levantado muitas polêmicas, enquanto o líder da Vida Nova acredita que é possível que esse esporte e o evangelho convivam sem problemas, outros pastores criticam a luta livre dizendo que é muito violenta e que não agrada a Deus. Até mesmo um jornalista do Lance! questionou o agradecimento que os atletas evangélicos fazem no final das lutas, quando conseguem derrubar seus adversários.

“O sujeito quebra o maxilar do rival, arrasa seu rosto, abre a testa, tira sangue da orelha, faz o adversário dormir e sai comemorando e agradecendo Jesus, dizendo que o mérito foi dele. Por ter apagado o outro? Teve o dedo de Cristo aí?”, escreveu João Carlos Assumpção em sua coluna do jornal Lance!.

Fonte: Guia-me/Bloco da Missão

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Famoso ateu questiona a construção de “Templo ao Ateísmo”

 

Famoso ateu questiona a construção de “Templo ao Ateísmo”

Um dos ateus de maior destaque no mundo, Richard Dawkins, questionou em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian se é necessário mesmo construir um templo para o ateísmo, rebatendo o projeto anunciado por outro ateu, Alain de Botton, que quer construir o Templo ao Ateísmo no centro financeiro de Londres.

“Os ateus não precisam de templos”, sentenciou Dawkins criticando o projeto da construção do templo, pois para o cientista há outros projetos que precisam de incentivo. “Acho que há coisas melhores para se gastar dinheiro, como a educação secular e a construção de escolas não religiosas que se dediquem ao pensamento cético.”

O autor de “Deus – um delírio” acredita também que a construção desse edifício transformaria o ateísmo em algo religioso. “Os ateus não precisam disso para investigar o significado da vida”, disse.  Mas Botton tem se tornado um grande crítico de Dawkins, que segundo ele prega um ateísmo agressivo.

Sua construção está para ser aprovada pelo departamento de obras de Londres e se receber o aval positivo será construída no final de 2013. O edifício terá 151 metros de altura, representando a idade da Terra, em seu interior terá a inscrição de um código binário com a sequência do genoma humano.

A principal crítica de Botton em relação à Dawkins e também a Christopher Hitchens (1949 – 2011) é que por causa desses dois militantes ateus o “ateísmo se tornou uma força destrutiva”. Em sua visão “há muitas pessoas que não acreditam em Deus e nem por isso são agressivas em relação às religiões”, disse o idealizador do Templo ao jornal The Guardian.

Fonte: Paulopes

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“Igreja cristã mais numerosa do mundo está na China”, diz especialista

 

“Igreja cristã mais numerosa do mundo está na China”, diz especialista

Embora seja comumente aceito que a Igreja do Evangelho Pleno, liderada pelo pastor Paul Yonggi Cho na Coréia do Sul é mais numerosa do mundo, o economista e pregador Zhao Xiao afirma que existe uma maior na China.

Zhao é o fundador e presidente do Instituto de Liderança Cypress, em Pequim. Ele esteve recentemente em um seminário realizado pela Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno (ADHONEP), no sul da Califórnia e falou sobre o que pouca gente sabe.

Embora a igreja Yonggi Cho tenha cerca de 800.000 membros, após um exame cuidadoso, Zhao disse que na verdade a maior igreja está na China. Sem revelar seu nome, afirmou que há uma igreja na China que compreende de 100.000 congregações, onde cada congregação é formada por uma média de 50 pessoas. Logo, o número total de membros ultrapassa cinco milhões.

Além disso, essa igreja na China está preocupada com missões e já enviou mais de 100 missionários no exterior.

Mesmo que a religião seja proibida pelo governo, a China está passando por uma mudança transformadora e, em algumas áreas do país, as igrejas estão experimentando um grande avivamento, com o número de crentes ultrapassando a metade da população.

Embora o crescimento contínuo dos cristãos na China seja óbvio, os crentes tem pouco preparo doutrinário. Neste aspecto, Zhao espera que a igreja na China possa aprender mais com as igrejas cristãs no país vizinho, Coreia do Sul.

Zhao disse que ficou surpreso ao visitar algumas das famosas igrejas da Coreia, onde ficou  profundamente comovido ao ver suas orações apaixonadas e dedicação às missões. Muitas dessas igrejas abrem às quatro ou cinco da manhã para encontros de oração. Ele disse que chegou em algumas delas às 5 da manhã para participar da reunião de oração e, para sua surpresa, a igreja já estava lotada de pessoas.

Mencionou ainda a lentidão de certas igrejas do ocidente, pois afirma que muitas dessas igrejas orientais  começam a investir em missões no exterior apenas um ano após sua fundação.  O exemplo mais famoso é a Igreja Onnuri, da Coreia, cuja visão é tornar-se uma igreja missionária, para isso um dos seus objetivos é enviar uma em cada três famílias para um campo missionário. Seu objetivo futuro é chegar a 2.000 missionários no exterior.

O economista  destacou que as experiências da China com a mudança causada pela cruz é benéfica, pois garante que o povo possa viver em paz, construir uma sociedade harmoniosa, e experimentando grandes bênçãos. Para ele, a economia chinesa se beneficiará da propagação do cristianismo. Como economista, ele já publicou um artigo intitulado “Economias de mercado com Igrejas e Economias de Mercado sem Igrejas”, onde argumenta que a chave para o sucesso comercial dos Estados Unidos foi o seu grande número de igrejas cristãs.

Fonte: Gospel Herald

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Cristãos vão se reunir nos Estados Unidos para orar por Hollywood

 

Cristãos vão se reunir nos Estados Unidos para orar por Hollywood

No dia 15 de março acontecerá nos Estados Unidos o evento TheCry Hollywood, uma campanha de oração que tem como meta orar em favor daqueles que trabalham na indústria do entretenimento, seja TV, cinema, música ou teatro.

De acordo com a diretora do evento, Faytene Grassechi, essa data é mais do que um dia de oração. “Não é uma conferência, será um grito para Deus mover-se com Seu amor e poder na mídia do entretenimento”.

No site do The Cry há um texto explicando um dos motivos que levam esses cristãos a orarem pelo centro de produção de entretenimento do mundo: Enquanto a média de horas gastas pelos americanos nas igrejas é de 28 horas por ano, a cada dia eles passam seis horas na frente da TV.

Através desse dia de oração os organizadores esperam gerar mudanças significativas no mundo, por isso a oração que será feita nas ruas pedirá a Deus para que mova o coração daqueles que trabalham nesse ramo e que o Espírito Santo inspire essas pessoas  para lançarem produtos abençoados e que as produtoras de filmes adultos sejam resgatadas por Cristo.

Entre os líderes religiosos que apoiam este evento está o pastor Shawn Bolz, diretor do ministério Expressão 58 que está ansioso para participar do evento “que será uma porta de entrada para Deus fazer mudanças na indústria do entretenimento mundial”.

O crítico de mídia norte-americano e presidente da Film Christian e da Comissão de Televisão, Dr. Ted Baehr, também estará no TheCry Hollywood e ao The Christian Post falou sobre sua visão sobre esse tema. “Eu tenho trabalhado lá desde 1978. Eu cresci lá e tenho uma longa história com Hollywood. Eu sou muito grato por toda a equipe do TheCRY, pois eles levam as coisas a sério”.

Fonte: CPADNews

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Brasil é o terceiro país com maior número de mórmons

O Presidente dos missionários, Marcus Martins, e esposa Mirian, em frente a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD) é mais conhecida como “Igreja dos Mórmons” por causa do livro que carregam juntamente com a Bíblia. A imagem mais associada à igreja são os missionários, quase sempre em par, que usam gravatas escuras, camisas brancas e uma plaquinha preta com os nomes gravados.

Os missionários vão de casa em casa, pedem para conversar, falam sobre “O Livro de Mórmon”, para eles uma escritura tão sagrada quanto a Bíblia e convidam para as pessoas conhecerem o templo.

Essa religião, que para muitos é meramente uma seita, teve início 1830, nos Estados Unidos através de Joseph Smith Jr. Aos 14 anos, ele afirmou ter recebido uma visão de Deus e de Jesus Cristo. Seu chamado seria para “restaurar o cristianismo, preparando os fiéis (santos) para a volta do messias no futuro (nos últimos dias)”. Em 1823, Smith diz ter recebido a visita de um anjo chamado Moroni, que lhe mostrou placas de ouro. Quando as placas foram traduzidas, tornaram-se livros, sendo que o mais importante é “O Livro de Mórmon”.

A Igreja dos Santos dos Últimos Dias projeta chegar este ano a 1,167 milhão de membros no Brasil. Eles têm experimentado um crescimento acelerado nos últimos anos. Se continuar assim, o Brasil ultrapassará o México (1,234 milhão) como segundo maior país de mórmons do mundo em cinco anos.

O primeiro lugar dificilmente deixará de ser dos Estados Unidos, onde a religião teve início e que já reúne quase 4 milhões de seguidores. Calcula-se que no mundo já existem 14,1 milhões de mórmons.

Existem cerca de quatro mil missionários que pregam pelo Brasil anualmente (50% brasileiros, 50% americanos). Durante dois anos, rapazes de 19 a 26 anos e mulheres de 19 a 40 dedicam-se a espalhar sua mensagem por 27 regiões do país. No Brasil, tudo começou em 1926, por conta de um casal de imigrantes alemães da família Lippelt, que pediram aos EUA o envio de missionários.

Dentro da ideologia mórmon, todo jovem deve se dedicar ao trabalho missionário. O treinamento custa US$ 500 e é bancado pelas famílias. Quase sempre eles saem de casa para outro país e passam a viver em casas alugadas pela igreja.

Diferentemente dos neopentecostais que também crescem em número, os mórmons não investem em mídia como TV e rádio. Preferem o contato pessoal e investem na produção e distribuição de material de evangelização. Hoje produzem 50 mil exemplares da revista “A Liahora” para assinantes. São 200 mil exemplares de “O Livro de Mórmon” e 60 mil Bíblias vendidas por ano, além do serviço social (doação de três mil cadeiras de rodas por ano e um forte programa de voluntarismo).

Eles também investem em ações que melhoram a vida dos fiéis, como um fundo de educação que ajuda a pagar os estudos em famílias convertidas que não tenham condições. No ano passado foram 13 mil alunos beneficiados. A igreja SUD possui o Centro de Recolocação de Empregos, que atende a 3.400 pessoas desempregadas, oferecendo cursos de autossuficiência profissional e recolocação.·.

“As religiões que estão mais próximas de pessoas cujas vidas passam por dificuldades tendem a ser bem-sucedidas. Elas representam um grupo que acolhe numa hora difícil”, diz o teólogo Clemir Fernandes, do Instituto de Estudos da Religião (Iser).

Uma das filosofias de vida dos mórmons é: “O Senhor gostaria que vocês fossem bem-sucedidos.” A exemplo de outras igrejas, sua estrutura é bancada por dízimos, cuidadosamente acompanhados em balancetes anuais individualizados.  Mesmo que a SUD negue que o pagamento do dízimo seja pré-requisito, muitos ex-mórmons alegam que ninguém participa das atividades religiosas ou sociais das congregações se não estiver com o pagamento em dia.
O discurso da SUD pode ser considerado hiperconservador. A valorização da família é o centro da doutrina. Defendem que o bom mórmon não pratica sexo antes do casamento, não bebe café ou chá e não faz uso de álcool ou drogas. Não têm bispos ou autoridades solteiros ou divorciados, sequer viúvos. Famílias gays, nem pensar. O sacerdócio é privilégio dos homens e as mulheres só lideram em cargos que cuidam de assuntos familiares e infantis.

Embora muitos a consideram uma denominação cristã, a maioria de seus fundamentos não tem comprovação histórica. Eles defendem, por exemplo, que o continente americano foi visitado por povos hebreus muitos anos antes do nascimento de Cristo. E que Jesus foi para as Américas após a ressurreição. Por isso, sua sede mundial é em Salt Lake City, em Utah.

Uma das maiores diferenças para as igrejas cristãs convencionais está em suas cerimônias, como os rituais de casamento eterno (após a morte), de batismo de antepassados mortos (a SUD tem o maior banco de pesquisa genealógica do planeta), de aperfeiçoamento dos santos (um trajeto que resulta na transformação de humanos em deuses e deusas que habitarão um planeta chamado Kolob, perto da morada de Deus), além da entrega de códigos e chaves que são dados aos fiéis para a entrada no céu propriamente dita.

Fonte: O Globo

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29 de jan. de 2012

Bíblias serão contrabandeadas em cartões de memória

Países como Coreia do Norte, China e Arábia Saudita não permitem a posse de materiais religiosos cristãos. Quem violar esta lei pode ir para a prisão e mesmo ser executado. Durante décadas heroicos contrabandistas de Bíblias atravessaram colocando as Escrituras nos mais diversos locais em carros, fundos falsos de malas, jogadas no mar em sacos impermeáveis e até amarradas no próprio corpo. O sonho desses mensageiros sempre foi que os volumes fossem menores, de preferência pequenos como uma unha.

Graças à tecnologia moderna este sonho missionário é agora uma realidade. A Bible League International, um ministério sem fins lucrativos, dedicado a ajudar os líderes da igreja perseguida, decidiu inovar e otimizar o contrabando de Bíblias e material cristão.

“É como uma mini biblioteca cristã”, disse Robert Frank, CEO do ministério que se firmou logo após a Segunda Guerra Mundial, quando o general Douglas MacArthur pediu que grupos cristãos enviassem Bíblias para o Japão.

Em 2011, a Bible League se uniu ao Centro Mundial de Tradução da Bíblia para obter os recursos necessários e traduzir a Bíblia para as todas as línguas dos povos do planeta.

O chip que será utilizado pelo ministério para contrabandear Bíblias e outros livros cristãos é um cartão de memória, do tipo microSD, bastante comum em celulares.

Uma vez que a capacidade máxima dos cartões é de 32 GB de dados, a Bible League comprime os dados buscando o armazenamento máximo. Assim, os cristãos que vivem nos países perseguidos podem inserir estes cartões em seus smartphones ou computadores e copiar o material sem deixar rastros. Caso fizessem pela internet poderiam ser rastreados.

As editoras de vários livros e Bíblia de Estudo decidiram contribuir com a iniciativa e doaram a versão eletrônica de várias obras para serem incluídas na “mini biblioteca”. Algumas dessas obras já foram traduzidas para línguas como árabe, persa, mandarim e outras, o que facilita o acesso dos cristãos que vivem em países perseguidos.

“O conteúdo foi todo doado”, disse Synetta Armstrong, diretor de comunicações globais para a Bible League. ”Queremos espalhar a palavra de Deus”.

Além de Bíblias, os cartões microSD armazenam outros tipos de conteúdo, como músicas de louvor em MP3, filmes cristãos além de uma biblioteca teológica, com comentários bíblicos e livros sobre vida cristã. São seis Bíblias comentadas, cerca de 600 horas de vídeos e 800 horas de áudio.

Para a equipe da empesa de software que criou o sistema de armazenamento, o esforço para superar os obstáculos e fronteiras fechadas vale a pena. “Deus está usando as tecnologias digitais para divulgar o Evangelho em outras nações de forma rápida e acessível. O mundo está sendo transformado pela tecnologia móvel e queremos colocar a Bíblia nos telefones e computadores do maior número de pessoas possível”, disse o programador responsável pelo software dos cartões.

Fonte: Traduzido e adaptado de Chron e Christian Post

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