Para o profissional, Cristo não pode estar envolvido com o esporte, muito menos com a luta que é tão violenta
Não são só pastores que comentam as atitudes dos lutadores de MMA que ao final da luta agradecem a Deus pela vitória, dizendo que sem ajuda divina não conseguiriam derrubar o adversário. O jornalista João Carlos Assumpção, do Lance! publicou na versão impressa do jornal e também em seu blog no site do periódico sobre essa questão, dizendo que não consegue entender como Cristo tem parte com o esporte.
No texto ele fala dessa aproximação entre os atletas e a religião lembrando que no futebol as ações de jogadores como o Kaká chegou até mesmo a incomodar a FIFA e que hoje além dos gramados a fé também está invadindo os octógonos.
“Agora, além dos campos de futebol, virou moda também no octógono os brasileiros festejarem suas vitórias louvando Cristo e atribuindo a ele os murros, cotoveladas, pancadas na cabeça e todo o sangue que tiram de seus adversários”, escreve o jornalista.
Assim como muitos pastores e evangélicos não entendem como Deus pode abençoar um esporte tão violento, Assumpção também questiona esse envolvimento entre Cristo e a luta. “O sujeito quebra o maxilar do rival, arrasa seu rosto, abre a testa, tira sangue da orelha, faz o adversário dormir e sai comemorando e agradecendo Jesus, dizendo que o mérito foi dele. Por ter apagado o outro? Teve o dedo de Cristo aí?”
No final de seu texto o jornalista cita que as religiões são usadas para tudo, tanto para justificar uma guerra como para explicar as injustiças e desgraças da vida. “As religiões são usadas para tudo. Para justificar guerras (e isso não é de hoje), preconceitos e discriminações, “explicar” as injustiças e desgraças da vida, mas agora, além de jogar bola, parece que Jesus entrou no octógono e partiu para a pancadaria”, escreveu.
Fonte: Gospel Prime
Leia o artigo na íntegra aqui.
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