Juliane foi acometida pelo caso mais grave da Síndrome de Steven-Johnson, que leva 70% de suas vítimas à morte, mas, quando os médicos estavam desistindo, um milagre aconteceu
Há pessoas que, infelizmente, não acreditam em milagres e muito menos em Deus, que os realiza, mas com certeza esse não é o caso da família de Juliane Costa Lima. Filha de Elenuse Costa Lima e do pastor Vincente Amaro Lima Neto, com apenas oito anos de idade, no início deste ano, ela foi acometida por uma rara doença: a Síndrome de Steves-Johnson. A família, oriunda de Imperatriz (MA), atualmente está à frente de uma congregação em Crato (CE).
Tudo começou com um quadro de febre. "Foram dois dias de febre, em que dei dipirona para ela. No dia seguinte, vieram os inchaços na boca e em todo o corpo. Os médicos até pensaram ser sarampo ou catapora. Eles receitaram novalgina, mas os inchaços só aumentavam", lembra Elenuse. Só então resolveram interná-la no dia 10 de fevereiro. "Foi nesse momento que os doutores repararam que em todo corpo havia bolhas, tipo queimaduras", comenta a mãe.
Irmã Elenuse confessa que o momento mais difícil foi quando disseram que não havia tratamento para Juliane ali e que ela precisava de uma UTI urgentemente. "Precisávamos levá-la às pressas para a capital do Estado. Mas, como ela não tinha condições de enfrentar uma viagem de carro, precisava de um helicóptero. Conseguimos junto à secretaria de saúde da cidade o transporte e logo ela foi submetida ao tratamento".
Juliane entrou na UTI do Hospital Geral de Fortaleza no dia 18 de fevereiro e só saiu de lá no dia 27 de março. A família agradece a todos que os ajudaram e glorifica a Deus pelo carinho que a equipe médica teve com a menina. "A igreja nos ajudou muito, assim como outros ministérios, outros pastores e outras denominações, que nos apoiaram e estiveram conosco. Alguns ajudaram financeiramente, outros com oração. Alguns amigos nossos, da Secretaria de Missões da cidade de Imperatriz, também nos ajudaram financeiramente. Graças a Deus, conseguimos tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), então as despesas não foram muito altas. Deus nos deu uma graça muito grande diante do corpo médico. Todos eles tinham um cuidado especial com Juliane e comigo. Então, não nos faltou nada", conta irmã Elenuse.
Adriana Carvalho Coelho, pediatra que atendeu a Juliane e que é plantonista da UTI no Instituto José Frota, em fortaleza, explica que "a síndrome é uma reação alérgica grave, onde o paciente é tratado com grande cuidado. Ela pode ser causada ou por uma reação alérgica a algum medicamento, antibiótico, antinflamatório e antitérmico, ou por uma infecção viral", e completa dizendo que há casos em que não se descobre a causa.
Adriana relata quais são os sintomas da doença: "Começa com lesão na pele, como se fosse uma coisa leve, só que, com os dias, ela começa a evoluir e, além da pele, começa a se apresentar na mucosa oral, às vezes nas regiões íntimas, e elas vão evoluindo de simples urticárias que dão coceira para necrosa. A pele fica toda preta, podendo ser comparada à queimadura de 2o e 3o grau".
A médica afirmou que há óbitos por conta dessa enfermidade. "A taxa de mortalidade desses enfermos em casos mais complexos, como a Síndrome de Lion - uma Síndrome de Steven-Johnson mais grave, onde a pele é totalmente afetada, como ocorreu com a Juliane -, tem uma taxa de mortalidade que pode chegar de 30% a 40% dos casos. Mas, em casos onde há infecção generalizada, o óbito pode chegar a 70%". Ela conta que o caso de Juliane foi assim. A menina ficou necrosada, desde o couro cabeludo aos pés.
Segundo a pediatra, todos os funcionários da UTI faziam os relatórios desanimadores com frases como "Tomamos todas as providências cabíveis, mas não conseguimos resultado satisfatório" e "Não acreditávamos que a encontraríamos com vida no dia seguinte".
"Considero um milagre o que ocorreu com Juliane, porque as chances de uma cura para essa menina eram mínimas. Todos achavam que ela morreria por causa da gravidade de seu quadro clínico e, depois, os recursos conhecidos pela medicina não estavam sendo eficazes em seu organismo. Os médicos costumavam alertar os pais dizendo que seu quadro clínico era gravíssimo, e não garantiam a sua recuperação", relata.
Após campanha intensa de oração em favor da menina, Adriana conta que percebeu que o milagre havia acontecido quando o organismo de Juliane começou a recuperar. "Dentro da conduta médica, não havia mais nada a fazer para reverter aquele quadro, até que ela começou a melhorar, passou a beber líquidos. Finalmente, ela me disse: 'Doutora, Jesus me curou!'. Mais tarde, Juliane começou a se alimentar via oral. Nós avisamos aos pais que ela deveria se submeter a um procedimento cirúrgico em seus olhos por causa de suas pálpebras cerradas pelos efeitos da doença. Ela não ficou com sequelas", comemora a médica.
A médica conta ainda que no hospital o comentário era que somente Deus poderia ter feito algo a favor daquela menina. "Médicos de diferentes crenças concordaram que a sua recuperação foi um verdadeiro milagre. Somos cerca de oito ou nove plantonistas, considerando também os outros profissionais como as auxiliares e as enfermeiras", declara.
Após a alta, a família realizou um culto em agradecimento a Deus em uma praça pública da cidade, onde quatro vidas se renderam a Cristo. Com a divulgação do testemunho da menina, vidas tem se rendido a Jesus. "Creio que foi permissão de Deus. Foi para fortalecer a nossa vida e nosso ministério e para nós sabermos que o Deus a quem nós servimos cuida da nossa vida", finaliza irmã Elenuse.
Tudo começou com um quadro de febre. "Foram dois dias de febre, em que dei dipirona para ela. No dia seguinte, vieram os inchaços na boca e em todo o corpo. Os médicos até pensaram ser sarampo ou catapora. Eles receitaram novalgina, mas os inchaços só aumentavam", lembra Elenuse. Só então resolveram interná-la no dia 10 de fevereiro. "Foi nesse momento que os doutores repararam que em todo corpo havia bolhas, tipo queimaduras", comenta a mãe.
Irmã Elenuse confessa que o momento mais difícil foi quando disseram que não havia tratamento para Juliane ali e que ela precisava de uma UTI urgentemente. "Precisávamos levá-la às pressas para a capital do Estado. Mas, como ela não tinha condições de enfrentar uma viagem de carro, precisava de um helicóptero. Conseguimos junto à secretaria de saúde da cidade o transporte e logo ela foi submetida ao tratamento".
Juliane entrou na UTI do Hospital Geral de Fortaleza no dia 18 de fevereiro e só saiu de lá no dia 27 de março. A família agradece a todos que os ajudaram e glorifica a Deus pelo carinho que a equipe médica teve com a menina. "A igreja nos ajudou muito, assim como outros ministérios, outros pastores e outras denominações, que nos apoiaram e estiveram conosco. Alguns ajudaram financeiramente, outros com oração. Alguns amigos nossos, da Secretaria de Missões da cidade de Imperatriz, também nos ajudaram financeiramente. Graças a Deus, conseguimos tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), então as despesas não foram muito altas. Deus nos deu uma graça muito grande diante do corpo médico. Todos eles tinham um cuidado especial com Juliane e comigo. Então, não nos faltou nada", conta irmã Elenuse.
Adriana Carvalho Coelho, pediatra que atendeu a Juliane e que é plantonista da UTI no Instituto José Frota, em fortaleza, explica que "a síndrome é uma reação alérgica grave, onde o paciente é tratado com grande cuidado. Ela pode ser causada ou por uma reação alérgica a algum medicamento, antibiótico, antinflamatório e antitérmico, ou por uma infecção viral", e completa dizendo que há casos em que não se descobre a causa.
Adriana relata quais são os sintomas da doença: "Começa com lesão na pele, como se fosse uma coisa leve, só que, com os dias, ela começa a evoluir e, além da pele, começa a se apresentar na mucosa oral, às vezes nas regiões íntimas, e elas vão evoluindo de simples urticárias que dão coceira para necrosa. A pele fica toda preta, podendo ser comparada à queimadura de 2o e 3o grau".
A médica afirmou que há óbitos por conta dessa enfermidade. "A taxa de mortalidade desses enfermos em casos mais complexos, como a Síndrome de Lion - uma Síndrome de Steven-Johnson mais grave, onde a pele é totalmente afetada, como ocorreu com a Juliane -, tem uma taxa de mortalidade que pode chegar de 30% a 40% dos casos. Mas, em casos onde há infecção generalizada, o óbito pode chegar a 70%". Ela conta que o caso de Juliane foi assim. A menina ficou necrosada, desde o couro cabeludo aos pés.
Segundo a pediatra, todos os funcionários da UTI faziam os relatórios desanimadores com frases como "Tomamos todas as providências cabíveis, mas não conseguimos resultado satisfatório" e "Não acreditávamos que a encontraríamos com vida no dia seguinte".
"Considero um milagre o que ocorreu com Juliane, porque as chances de uma cura para essa menina eram mínimas. Todos achavam que ela morreria por causa da gravidade de seu quadro clínico e, depois, os recursos conhecidos pela medicina não estavam sendo eficazes em seu organismo. Os médicos costumavam alertar os pais dizendo que seu quadro clínico era gravíssimo, e não garantiam a sua recuperação", relata.
Após campanha intensa de oração em favor da menina, Adriana conta que percebeu que o milagre havia acontecido quando o organismo de Juliane começou a recuperar. "Dentro da conduta médica, não havia mais nada a fazer para reverter aquele quadro, até que ela começou a melhorar, passou a beber líquidos. Finalmente, ela me disse: 'Doutora, Jesus me curou!'. Mais tarde, Juliane começou a se alimentar via oral. Nós avisamos aos pais que ela deveria se submeter a um procedimento cirúrgico em seus olhos por causa de suas pálpebras cerradas pelos efeitos da doença. Ela não ficou com sequelas", comemora a médica.
A médica conta ainda que no hospital o comentário era que somente Deus poderia ter feito algo a favor daquela menina. "Médicos de diferentes crenças concordaram que a sua recuperação foi um verdadeiro milagre. Somos cerca de oito ou nove plantonistas, considerando também os outros profissionais como as auxiliares e as enfermeiras", declara.
Após a alta, a família realizou um culto em agradecimento a Deus em uma praça pública da cidade, onde quatro vidas se renderam a Cristo. Com a divulgação do testemunho da menina, vidas tem se rendido a Jesus. "Creio que foi permissão de Deus. Foi para fortalecer a nossa vida e nosso ministério e para nós sabermos que o Deus a quem nós servimos cuida da nossa vida", finaliza irmã Elenuse.
Fonte: Mensageiro da Paz
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