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28 de jan. de 2012

Mulher processa igreja evangélica depois de ser “vítima do Espírito Santo”

 

Mulher processa igreja evangélica depois de ser “vítima do Espírito Santo”

Cheryl Jones é moradora da cidade de Saint Louis, Michigan, e foi visitar a igreja Disciples Christian Fellowship no mês passado. Em determinado momento do culto, uma senhora “recebeu” o Espírito Santo e caiu para trás, causando-lhe ferimentos.

Jones resolveu fazer uma denúncia formal, mencionado que não havia ninguém da igreja para aparar ou ajudar a senhora que perdeu o controle ao ser tomada pelo Espírito. Ela culpa a igreja por não conseguir protegê-la.

Ela afirmou no processo que, quando a mulher caiu na igreja, derrubou muitas pessoas e acabou ficando em cima dela. Jones alega que bateu cabeça, pescoço, costas e nádegas e ficou inconsciente por alguns momentos.

Alguns dias depois, continuava sentindo dor física, e alegou ter desenvolvido um trauma  mental e emocional. Por isso, decidiu processar a igreja por descuido e negligência e pediu US$ 50.000. O dinheiro seria para pagar um tratamento médico até curar seus ferimentos. Alegou ainda que a igreja tem geralmente dois diáconos que ajudam as pessoas que perdem o controle durante o culto, mas naquele dia, ninguém foi ajudá-la.

“Eles deveriam ter avisado tanto minha cliente quanto as outras pessoas ali deste perigo em potencial. Em especial se eles não vão ter diáconos ou outros membros para ajudar essas pessoas quando caem”, disse Brian Millikan, o advogado de Cheryl Jones. Ele afirma ainda que as pessoas “caírem pelo Espírito Santo” é algo que acontece muitas vezes nas igrejas pentecostais.

Jonathan Turley, professor de direito penal na Universidade George Washington, disse ao site ABC News que quando as pessoas são “cheias do Espírito Santo” entram em tamanho frenesi que eles podem ignorar seu potencial de risco. Mas questiona o quanto uma igreja pode ser responsabilizada por não antecipar essas situações que podem, de fato, causar lesões.

“A idéia de ser tocado pelo Espírito Santo é render-se. Ao fazer isso, essas pessoas estão rendendo-se a um colapso involuntário”, disse Turley. ”As igrejas parecem tratar esta questão como se o Espírito Santo tirasse a capacidade dos indivíduos em continuar de pé.”

Já houve muitos desses casos nos tribunais americanos. As pessoas geralmente alegam que a igreja falhou em protegê-las de uma lesão ou que foram atingidas dentro do templo.

O caso de Jones ainda não foi julgado, mas o Tribunal de Apelações do Michigan recentemente confirmou a decisão do júri em cobrar US$ 40.000 de uma igreja depois de afirmar que é “dever da igreja disponibilizar pessoas para aparar os congregantes que eventualmente caem”.

Em 2008, a americana Shin Lim Kim tentou processar sua igreja por não ter mais pessoas para aparar as pessoas que “iam sendo abençoadas ou derrubadas pelo espírito”. Ela afirma que, ao tentar ajudar outra membro da igreja que caía no Espírito Santo, acabou caindo junto. Ela machucou uma vértebra da coluna e pediu no processo US $ 125.000. Porém os tribunais decidiram a favor da igreja, achando que eles não eram responsáveis ​​pelos ferimentos de Kim.

Fonte: Traduzido e adaptado de Christina Post

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