As autoridades iranianas confiscam milhares de Bíblias, destróen uma igreja, e fecham webs como parte de uma ofensiva oficial contra o cristianismo
A agência cristã iraniana “Mohabat News” menciona como fonte a Majid Abhari , um acessor do comitê de assuntos sociais do Parlamento de Irã, que refere que nos últimos dias nas cidades de Zanjan e Abhar, Estado de Zanjan, foram confiscadas umas 6.500 Bíblias .
Segundo a agência de notícias do governo Mehr, a ação foi necessária já que “os missionários cristãos tem uma campanhia milhonária com publicidade enganosa para que a opinião pública e a juventude (de Irã) se apartem do islam“ .
Por sua parte o ayatolá Hadi Jahangosha expressou também sua preocupação pela ” expansão do cristianismo entre os jovens”, citando a disponibilidade de programas cristãos de televisão por satélite, livros e outros objetos . “É responsabilidade de todos em Irã que façam seu este assunto e cumplam seu papel na difusão do Islam puro, lutando contra as culturas falsas e distorcionadas”.
Abhari disse que as Bíblias confiscadas “havian sido feitas com a melhor qualidade de papel, em tamanho de livro de bolso.” E acrescentou que “o importante neste assunto a ser considerado pelas polícias, pelos juizes e líderes religiosos é que todas as religiões estão fortalecendo seu poder para enfrentar-se ao Islam, porque se não ,que sentido tem este grande número de bíblias?”
TEMPLO DESTRUIDO
A retirada das Bíblias se produz em meio a uma crescente pressão sobre as igrejas cristãs, como ocorreu recentemente na cidade sudeste de Kerman, onde as autoridades locais destruiram uma das principais igrejas da cidade , acrescentou Mohabat News, um meio de comunicação produzido por ativistas dos direitos humanos e dos cristãos iranianos.
Existe a preocupação de que os edifícios das igrejas cristãs em outras cidades também possam ser atacados e destruídos.
Quanto a postura do Governo iraniano, em nada trata nem atua diante da destruição do templo em Kerman, mas deixaram claro que querem “defender” os valores islâmicos de Irã.
Os lideres das Igrejas cristãs iranianas denunciam que o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad está preocupado pelos muitos muçulmanos que se estam convertendo ao cristianismo em um pais onde já tem ao menos 100.000 cristãos, em comparação com somente aproximadamente 500 crentes conhecidos em 1979 , segundo estimações dos próprios representantes dos grupos cristãos.
A princípios de novembro de 2010 agentes da polícia e guardas revolucionários iranianos tomaram 300 Bíblias de um ônibus depois de sua inspeção e logo as queimaram no bairro de Darishk, relataram os cristãos da região.
ATAQUES A WEBS CRISTÃS
Por outro lado deram a conhecer que o regime do Irã está atacando as webs em língua persa que se opõem a fé islâmica chiíta. Entre as webs mais afetadas pelos ataques se destaca a mesma agência Mohabat News , que serve aos cristãos de Irã e dos países vizinhos. O ataque mais recente ocorreu recentemente em 19 de agosto de 2011, os atacantes islamistas iranianos sobrecarregaram o servidor dessa agência de notícias, durante três dias. Este ataque não é algo novo pois já em fevereiro se generou uma situação similar.
Não é nada feito em segredo. O Ministério da Segurança da República Islámica de Irã tem se vangloriou por ter éxito em eliminar uma rede de Internet, que segundo as autoridades havían “Feito propaganda anti-religiosa no ciberespaço”, referindo-se concretamente as webs cristãs, ainda que em Irã, “anti-religioso” pode significar qualquer coisa, desde ateu até muçulmano no chiíta”.
O Ministério informou ainda que foram detidas várias pessoas por sua suposta implicação nesta rede anti-religiosa; e que o Governo estabeleceu um comitê especial para regular o acesso à Internet e controlar aos usuarios.
Fonte: www.protestantedigital.com
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